segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Novo ano... velhas políticas... Nova mentalidade?

Com o início do ano tivemos a posse dos prefeitos que dirigirão as cidades brasileiras pelos próximos quatro anos. E com eles, voltam as expectativas da população sobre os temas importantes e sempre problemáticos na vida dos brasileiros.

Acompanhando notícias sobre a posse, observava como o não mudamos o discurso sem mudar as atitudes. Todo mundo fala de saúde, educação, trabalho e segurança. Todos parecem ter a formula mágica para resolver tudo nos próximos anos. E sinceramente, no fundo a gente ate acredita sempre que uma hora isso vai ser possível. Porque, no fundo, todos ansiamos por mudanças, por ver o fim das filas desumanas para marcar uma consulta ou colocar uma criança na creche. Sonhamos com uma cidade mais livre, sem medo de assaltos, do desemprego, etc.

E não podemos perder o medo de sonhar. Não podemos esquecer que é papel do cidadão começar as mudanças por sua forma de votar, mas não pode ficar nisso. Se não acompanhar, nada muda. Se achar que já fez sua parte ao votar e não precisa mais nada, está contribuindo para que nada mude, pois, a falta de fiscalização gera acomodação, que é a porta de entrada para uma má administração. Os desgovernos normalmente são herança de uma política descompromissada.

Nos acostumamos a olhar as coisas de longe. Criticamos com base nos achismos e pouco nos comprometemos com a vida política de nossas cidades, estados e país. Portanto, talvez esteja na hora de sair do “ouvir dizer” e partir para a prática. Não basta gritar nas ruas depois pelas coisas malfeitas agora. E principalmente, precisamos combater a ideia de que discutir política é errado e ruim. O que é errado é levar as discussões para o pessoal, perdendo amigos, ofendendo pessoas e propagando boatos sem sentido, pois isso sim é nocivo.

Depois de um ano recheado de problemas, espero que 2017 nos desperte a necessidade de atenção com o bem público, de acompanhamento dos destinos políticos que afetam toda nossa sociedade. Mais que fazer barulho, que no ano novo tenhamos mais disposição para mudar.

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