segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Compartilhando sonhos para 2017

Toda virada de ano nos traz a sensação de mudança, de esperança, de novos sonhos. E isso nos faz muito bem, por isso sonhar é necessário, faz bem e nos enche de mais vida. Por isso não me envergonho de sonhar.

Sonhando minha vida, acredito que é hora de renovar as forças, mudar perspectivas, arriscar mais, criar mais. Faz parte da vida ir para frente, portanto, tem que caminhar, porque onde falta movimento, falta vida. E isso também espero de meus amigos. Que sejam capazes de arriscar, que possamos celebrar as conquistas de tempos novos.

Para nosso povo sonho um pouco mais de paz. Paz entre as pessoas, harmonia. E que não seja necessário ensinar o obvio: que a convivência humana se faz por meio do respeito e do cuidado, direitos e deveres. Que nos lembremos que somos todos semelhantes.

Para nossos políticos, sonho com a responsabilidade e a transparência. Que sejam capazes de se sentir responsáveis de fato pelo bem comum. Sejam mais zelosos e menos ambiciosos. Enxerguem as pessoas como semelhantes e não instrumentos para chegada no poder.

Sonho em ver os líderes religiosos mais prudentes, mais abertos ao diálogo. Que haja menos guerras ideológicas e mais busca de entendimento. Parem de pregar divisão e preconceito, falem mais do que é bom, do faz crescer, do amor, da fraternidade. Não queiram se tornar maiores que a fé que professam. Sejam capazes de discutir sobre a tolerância. E que o mesmo se aplique aos que são ateus, sem religião, agnósticos, etc. aprendam a viver cada um seguindo o que acredita, mas todos aprendendo a respeitar o espaço um do outro.

Enfim, meu maior sonho é que nos amemos. E que entendamos que amor não é aquela coisa boba e alienante que nos ensinam os filmes da tv. Amor é mais que um sentimento intimista, é pulsão de vida, capaz de nos fazer andar para frente e avançar o sentido de ser mais humanos.

Por isso mesmo resumo meus sonhos no desejo de sermos mais seres humanos. Menos ideológicos, político-partidários, religiosos, fundamentalistas. Sejamos apenas homens e mulheres, que expressam suas alegrias e tristezas, sua fé ou descrença sem medo de ser o que são, sem medo de ser gente.



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